31 de out. de 2012

Projeto Terças na Tela


No mês de novembro o projeto Terças na Tela apresenta a Mostra Novembro Negro

AS EXIBIÇÕES NO CENTRO DE CULTURA AMÉLIO AMORIM SERÃO ÀS 19h

Filmes relacionados à cultura e história afro e críticas sociais serão exibidos gratuitamente nos Espaços Culturais



O Circuito Popular de Cinema de Vídeo apresenta no mês de novembro a Mostra Novembro Negro. Os Espaços Culturais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – Secult/BA, exibem todas as terças feiras do mês, às 10h, 15h e 19h, quatro programas com filmes de temáticas relacionadas à cultura e história afro e críticas sociais. A entrada é gratuita.  

No primeiro programa, dia 06, serão exibidos os curtas-metragens brasileiros “Alma no Olho”, “Aniceto do Império - Em Dia de Alforria” e “Pequena África”, do diretor Zózimo Bulbul. O documentário “Comédia Negra de Buenos Aires: Teatro Afro-Argentino”, parceria entre Brasil e Argentina, do diretor Carlos Pronzato, também entra na programação. Nele é apresentado parte do processo de exclusão racial dos negros argentinos, a partir do depoimento da criadora da “Comédia Negra”, Carmen Platero.

No dia 13, o nigeriano/brasileiro “A Deusa Negra”, de direção de Ola Balogun, entra em destaque na Mostra. O filme conta a história de um africano, Babatunde, que busca por seus parentes no Brasil, e revive pelos caminhos mágicos do candomblé, o percurso de seu ancestral escravo, Oluyole.

O terceiro programa da Mostra, no dia 20, apresenta “Na Boca do Mundo”. Dirigido por Antônio Pitanga, que também atua no filme, o drama relata uma tragédia ocorrida a partir de um triângulo amoroso. No cenário de uma pequena e desolada cidade de pescadores, uma rica mulher é enganada por um homem pobre e sua namorada, que se vinga de forma inesperada e cruel.

Encerrando a programação, no dia 27, é exibido o longa “As Aventuras Amorosas de um Padeiro”, de Zózimo Bulbul. A comédia se passa no Rio de Janeiro, e também apresenta um triângulo amoroso: Rita, uma jovem humilde casada com um homem mais velho e conservador, Mário, acaba se envolvendo com Seu Marques, um padeiro português e com Saul, um artista marginal negro. Muitas críticas à sociedade, aos preconceitos e morais religiosas vigentes da época estão presentes no filme. 

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